Não posso deixar de registrar algo que aconteceu comigo, há três ou quatro terças-feiras atrás.
Fiquei tão feliz, acredite!
Um senhor bateu em meu fusca.
Pois é isso mesmo!
Deixei o veículo estacionado durante todo o dia, próximo ao Colégio Medianeira, pois estava fazendo as Oficinas do NTE, na 15ª CRE, de Erechim/RS
Ao final da tarde, quando cheguei para pegá-lo, encontrei um bilhete que dizia: "Favor ligar para XXXXXXXX." Na hora nem me dei conta, entrei no carro e quando fui bater arranque para sair pensei em qual seria o motivo para alguém ter deixado aquele recado com um número desconhecido. Resolvi sair do carro e olhar. Qual não foi minha surpresa! Paralama batido.
Um tanto perplexa, resolvi ligar para aquele celular e quem atendeu foi a pessoa que havia batido no meu fusca.
Logo que desliguei o telefone a pessoa chegou , um senhor distinto e de bom caráter, foi logo se desculpando e sugeriu que eu levasse o carro em determinada chapeação. O resto da história dispensa comentários.
Detalhe: Meu fusca é muito velho, já não tem a cor original, está bem abalado pelo tempo. Confesso que já pensei em pedir ao Luciano Huck pra fazer um Lata Velha.
Sou professora, meu fusca é um instrumento de trabalho e meu salário nem completa a metade do mês, se foi.
Aproveito este espaço para agradecer e ressaltar este ocorrido. Ainda hoje é possível acreditar no ser humano, talvez não seja possível generalizar.
Através deste simples relato presto uma homenagem sincera e humilde às pessoas de bons princípios, os quais certamente tem como referência primeira a família.